domingo, 18 de abril de 2010

A criação de Deus.

O bem é muito relativo e depende sempre do nível de entendimento espiritual de cada um.
O que para uma pessoa é um bem, pode ser que para outra não o seja. Somos diferentes e essa diferença precisa ser respeitada.
Pois, uma das grandes causas dos conflitos humanos, sem sobra de dúvida, é o equívoco conceito de igualdade. O conceito de igualdade avalia as atitudes humanas de acordo com o critério de generalização.
Todavia, é salutar lembrarmos sempre que o Criador nos criou seres únicos e singulares. Portanto, não existem cópias no universo.
Deus, em seu infinito amor, fez cada ser com capricho e carinho. Aliás, é bom que reflitamos profundamente no fato de que Deus não criou os seres em série como se Ele fosse uma fábrica.
A beleza da criação divina está justamente na realidade de sermos diferentes uns dos outros. Infelizmente, não damos o devido valor a essa riqueza que é a multiplicidade da unicidade a expressar-se em cada indivíduo.
Deus fez uns mais introspectivos e outros mais extrovertidos, uns mais calados e outros mais falantes, uns construtivos e outros mais contemplativos. Na verdade, Deus criou cada um de um jeito peculiar, não há porque brigar.
A diferença é a elegância divina em cada detalhe, na vida tudo vale. Não importa a forma assumida, por de trás de cada corpo há um espirito da vida.
Ah! Se percebessemos a grandeza do Criador revelada em cada um de nós, tudo seria bem melhor.
A noção de belo e feio seria apenas mero detalhe sem tamanha importância, porque reconheceríamos uns nos outros a presença imensurável do espirito eterno que habita em cada um de nós.
Talvez, seja esse o objetivo maior da evolução. Não somente transformarmos no que, inquestionavelmente, já somos. Mas percebermos, com os olhos da alma, a nossa inviolável verdade: a de espiritos divinos a trafegar pelos horizontes sem fim do infinito universo!
Carlos Nunes.

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