Quem é que exerce poder sobre você?
De quem é que você tem tanto medo de se mostrar?
Pergunte ao seu corpo que de imediato ele lhe traz, mentalmente, a imagem dessa pessoa.
Assim que a imagem aparecer em sua tela mental e você identificá-la olhe nos olhos dela e diga-lhe incisivamente:
-Posso gostar de você e até mesmo respeitá-la, mas eu não tenho nenhuma obrigação de agradá-la.
Eu não vim a esse mundo para preencher as suas necessidades, sejam elas quais forem. A sua felicidade é responsabilidade sua e não minha.
Entre eu e você não há nenhum laço que nos prenda, apenas o carinho que nos une.
Portanto, nesse exato momento eu me liberto de qualquer compromisso que eu tenha firmado com você no sentido de fazê-la sentir-se bem.
Eu me liberto de qualquer promessa que eu tenha feito para não fazê-la sofrer.
É você que tem que se cuidar e aprender a caminhar com os seus próprios pés.
Eu me liberto da obrigação de ter que fazer as coisas que não gosto somente para não desapontá-la.
Para todo o sempre eu me sinto livre do seu julgo, da sua condenação. Não importa mais o que você pensa a meu respeito.
Podemos ser bons amigos, mas você fica com você e eu fico comigo.
Entre eu e você há o limite da pele a delimitar o nosso espaço interior. Eu sou eu e você é você.
Nos relacionamos daqui em diante apenas por prazer!
Carlinhos de Aruanda.
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