quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Friedrich Nietzsche.

De forma alguma eu quis, em meus discursos, negar a existência de uma Inteligência Maior que rege os destinos humanos, a qual, a mediocridade a chama de Deus.



Nem intentei, como alegam alguns pseudos religiosos, aventar, levianamente, a minha suposta condição de anti Cristo.



Todos esses comentários a meu respeito não passam, obviamente, de mentiras e de falsas conjecturas de quem de fato não compreendeu a minha singela missão: a de despertar a consciência adormecida dos homens chumbados na matéria.



Quis sim, libertá-los da algema do preconceito e mostrar-lhes também a possibilidade de se poder viver feliz e livre dos dogmatismos medievais.



A morte calou a minha voz, mas minha alma prosseguiu sua marcha evolutiva no além túmulo. E cá estou eu a dar continuidade a minha nobre missão.



Pois este mundo em que vives deu um grande salto na infinita estrada da evolução. Por essa razão, é inócua qualquer tentativa de querer aprisionar a mente humana em conceitos ultrapassados e arcaicos que pregam a manifestação de um Deus mesquinho e iracível que absolve aqueles que o seguem e que condena aqueles que não o obedecem cegamente. Um Deus que apenas não passa de uma imagem pálida e distorcida da figura do próprio homem.



Nesse Deus, que foi forçadamente incutido na mente social eu, veementemente, não acredito e nego-lhe a sua existência.



Pois, que já liberto do casulo físico posso devassar com profundidade a realidade da imensurável prsença Cósmica da Grande Inteligência Universal.



E acreditem companheiros, não há nada em vosso mundo que possa definir o que é essa Força Maior. Pois o menor não pode conceber o Maior.



A gota d'agua que pula feliz nas ondas do mar não pode jamais explicar a imensidão do oceano da qual ela também faz parte!







 


Carlinhos de Aruanda.






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