quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Não quero saber de um Deus pai. Já sou adulto.

Não quero mais saber dessa conversa de um Deus pai tão popularmente difundido pelas religiões.


Pois ao meu ver, essa visão paternalista enfraquece a pessoa ao invés de incentivá-la ao progresso.


A visão de Deus pai reflete bem a condição de infantilidade em que se encontra a população terráquea. Aliás, tal condição, mostra bem o nível de evolução desse povo que ainda vive estacionado na faixa da ignorância.


Não estou dizendo aqui que ignorância é sinônimo de imperfeição. A ignorância é somente uma condição natural em que estagia o espírito imortal.


Quero apenas salientar com isso que o conceito de Deus pai é uma visão muito infantil do que seja a Inteligência Cósmica que rege os destinos dos seres.


Prefiro um Deus amigo, companheiro que é a extensão do meu próprio poder. Ou seja, não nego a existência de uma Força Maior que governa com sabedoria as nossas vidas. Porém, não gosto e nem endosso o conceito de um Deus pai que cuida da gente como se fôssemos criancinhas.


Afinal, o espírito amadurece e é fadado a tornar-se adulto nesse mundo, minha gente.


Até quando seremos bebezinhos solícitos de um colo, de uma proteção especial, de um mimo.


Já temos condições de tomarmos posse do barco do nosso destino. Somos cidadãos do universo e não crianças birrentas que precisa de um Deus babá. Isso é muito feio.


Por essa razão, eu tomei a firme decisão de me libertar desse conceito infantil de um Deus pai, pois já sou um adulto e sei muito bem me virar sozinho nesse mundão.


Agora decidi reverenciar um Deus amigo, companheiro que caminha comigo lado a lado, ombro a ombro mas que de forma alguma me carrega no colo.


Eu tenho pernas pra me guiar, eu tenho força interior pra me sustentar. Pois eu assumo completa responsabilidade por mim.


É nesse mim que eu me apoio e que eu confio.


Porque se existe esse mim a me diferenciar dos demais é porque posso e devo seguí-lo pelos caminhos da vida.


Esse mim não precisa de um Deus pai a lhe guiar os passos. Mas sim de um Deus companheiro a desfrutar da deslumbrante paisagem da vida pelos confins do universo!





 

Carlinhos de Aruanda.




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