Conforme o espirito vai se desenvolvendo, ele logo percebe a ineficácia do tratamento pessoal e compreende que, comumente, esse tipo de tratamento é somente desperdício de tempo e que, além de tudo, não produz bons resultados.
Não que num caso ou noutro não possa surtir algum benefício. Geralmente, o tratamento pessoal, não consegue ultrapassar os limites do alivio. Porém, não promove a cura.
Mas porque isso ocorre? Porque os espíritos desenvolvidos consideram o tratamento pessoal ineficiente?
Por uma simples razão: é o paciente que se cura.
Por mais que o profissional da saúde mental se esforce para ajudar a pessoa a vencer seus pontos fracos se ela não tiver boa vontade, esforço próprio toda e qualquer ajuda será sempre em vão.
Sem contar que o tratamento pessoal pode acabar virando um vicio ao invés de promover a cura definitiva.
A maioria dos pacientes transferem para os profissionais da saúde mental as suas carências afetivas, seus recalques e conflitos paternais. Quando a relação médico e paciente torna-se passional a cura não é mais possível.
Em vista disso, pode-se considerar o tratamento pessoal inócuo.
É por essa razão, que cada vez mais, os espíritos desenvolvidos investem no tratamento impessoal onde não há o envolvimento emocional entre o paciente e o profissional.
O tratamento impessoal não é a ausencia completa de afeto, mas sim um tratamento pautado no equilibrio e na promoção humana!
Carlinhos de Aruanda.
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