Penso que tão prejudicial quanto um delito cometido é a atitude de passar panos quentes, fazer vista grossa às más inclinações.
Sabe aquela conversinha boba tipo: deixa pra lá, coitadinho ele não sabe o que faz, etc...etc...etc...
Obviamente, que não endosso aqui a violência como forma de punição.
No tentanto, não acho de bom senso, deixar ao léu das circunstâncias, quem esteja sob os nossos cuidados.
A disciplina é regra básica de bom convívio em qualquer lugar desse mundo. E diante da rebeldia de um filho querido ou mesmo de uma pessoa que esteja sob nossa custódia, é imperativo lançar mão da terapia da rigorosidade como medida de prevenção.
Nos tempos atuais, a noção de educar com rigor ficou como meio de lado e deu, com issso, lugar a uma permissividade infantil que arrasta os jovens para o despenhadeiro dos atos vis.
Muitos lares, se transformaram em verdadeiros reinados de filhos imaturos. Príncepes e princesas que acham que o mundo tem a obrigação de girar em torno de seus egóicos interesses.
De educadores, muitos pais, assumiram a postura de servos fieis, que em nome de um falso amor sacrificam-se para atender aos caprichos mais bizarros de uma próle em decadência.
Meninas, ainda em tenra idade, transvestidas de bonecas de porcelana, perdem o controle e chegam a beira da íra por causa de pequenas contrariedades domésticas.
Garotões bonitos e modulados pelas academias do mundo, não titubeiam em espancar até a morte um rival de balada.
Diante desse quadro desagradável que assistimos diariamente, torna-se evidente que a presença da disciplina é imprescindível como método educacional nos dias de hoje.
Pois, nossos jovens necessitam de limites e, muitas das vezes, de uma atitude severa que os traga de volta para o caminho do equilibrio.
Educar com rigor não é falta de carinho.
Pois o amor sem firmeza e disciplina é prato cheio para a perdição!
Carlinhos de Aruanda
Twitter: @carlinhosluz_
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