domingo, 21 de julho de 2013

Atrás da romântica existe uma vampira.



Não tenho nada contra em ser romântica. Afinal, é muito gostoso a troca de carícias entre pessoas que se curtem. Sou humano e sei o que é bom.
No entanto, tem gente que tem uma energia tão gosmenta, que basta darmos um minutinho de atenção que logo ela já quer grudar, arrancar um pedaço nosso.
Ficar com uma pessoa assim é ruim demais, pois ela é carente, chata, pedinte e ainda se acha no direito de exigir total exclusividade.
Só que ainda tem o outro lado da moeda: se não damos o que ela quer ela se transforma e, sem titubear, mostra as suas garras afiadas.
Pessoas assim, geralmente, dão uma de coitadinha, falam toda delicadinha. Dizem que são sensíveis.
A sensibilidade aí passa longe.
De sensíveis elas não tem nada. O que elas são, de verdade, é desequilibradas.
Não faça o que ela quer para ver o que você recebe em troca. 
Falou que é romântica, sensível e boazinha, fique esperto porque logo vem chumbo grosso.
E se pedir colinho, aconchego, sai correndo porque é vampira disfarçada de princesinha ou sapo mascarado de príncipe.
Não é que ser romântico ou sensível seja ruim. Pois, o verdadeiro amor sempre faz bem pra alma.
Mas, o povo aí, perdido na ilusão, acaba distorcendo os fatos e dão nome errado aos bois.
A sensibilidade, por exemplo, são os olhos da alma e nos faz perceber a beleza das coisas.
Quando o carente diz que é sensível, na verdade, ele quer dizer que ele é susceptível. O que é muito diferente.
A pessoa susceptível é aquela que se impressiona com facilidade e que não tem disciplina interior. Ela não é sensível ela é desequilibrada e dramática.
Às vezes, vocês ficam aí com medo de obsessor sem saber que dormem na mesma cama com um deles!



Carlinhos de Aruanda


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