segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Pela ótica da funcionalidade.



 
O que vejo é muito mais importante daquilo que me dizem.
Pois o que vejo é fruto de uma vivência. Enquanto o que me dizem é baseado em teorias.
O que vejo tenho conteúdo e o que me dizem tem somente concepções, muitas delas, vazias e sem fundamento.
Não que não esteja aberto para novos conhecimentos. Não sou o dono da verdade e, além disso, tem muita gente boa por aí que tem uma proposta de vida muito legal.
Apenas penso que um conhecimento para ser validado tem que passar pelo crivo da experimentação. Embora me considere um espiritualista independente, no fundo, também tenho alma de cientista e sempre busco enxergar o mundo pela ótica da funcionalidade.
Não adianta querer me impor um conhecimento qualquer. Enquanto eu não ver a sua funcionalidade na prática, não vou considera-lo como sendo uma verdade.
Não importa que esteja escrito na bíblia ou que esteja registrado nos livros da ciência. Vou testá-lo com exaustão até tirar as minhas próprias conclusões.
Não sei vocês. Mas eu não acredito em tudo que me dizem; ainda mais se vier com o rótulo de verdade suprema. Aí, então, fico mesmo com o pé atrás.
E, também, não quero que acreditem em tudo que falo e escrevo. Adoro quando me questionam e me prensam na parede. Afinal, se exponho meus conhecimentos em praça pública, nada mais justo do que questionar o trabalho que realizo como escritor.
Somos todos passíveis de enganos e num mundo onde o que não falta é opinião, por em xeque certas verdades, é uma necessidade imprescindível!
 
Carlinhos de Aruanda

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