terça-feira, 10 de maio de 2011

Aprendendo a ser mais impessoal.

Vou ser sincero, minha gente. Não me abalo mais com o sofrimento alheio. Pode dizer que sou ruim, que sou indiferente que eu nem ligo.


Estou aprendendo a ser mais impessoal.


Porque vou me atormentar com o sofrimento dos outros se eles mesmos não estão nem aí?


Tem muita gente nesse mundo que é malvada, não por ignorância, ou seja, por não saber o que estão fazendo. Muitos fazem o mal por que querem fazer mesmo, por pura maldade.


Tem gente por aí cometendo barbaridade só pelo prazer de prejudicar o próximo.


Agora, vocês acham que vou deixar de viver a minha vidinha só para se preocupar com esses desordeiros?


Nem morto.


Não que eu acho bonito ver a dor alheia. Mas me abalar a ponto de ficar também desiquilibrado porque o outro fez um monte de besteira?


Não mesmo.


Vou cuidar de mim e fazer o melhor que posso. Continuarei sim, com o meu trabalho de mensageiro, pelo simples fato, que gosto de sê-lo.


Penso que ficar bem é uma decisão de cada um. É só para quem de fato quer vestir a camisa do melhor.


Acho ridículo essas religiões que tentam pegar fiel no laço. Se a pessoa não tiver a sementinha do bem plantado em seu coração, nem Jesus dá jeito.


Não acredito em conversão compulsória.


Por isso que digo e repito: não me abalo mesmo pela dor alheia. Primeiro, se a dor está ali é porque ela encontrou abrigo, sintonia. Segundo, a vida oferece milhões de recursos para ficarmos no bem.


Sendo assim, me aconchego na paz que eu me dou e relaxo na firme certeza que está tudo certo no universo e que cada um está onde se põe!




Carlinhos de Aruanda.




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