domingo, 21 de setembro de 2014

Boneca de pano, farrapo de gente.


Pintura de Modigliani

Vivemos em uma sociedade em que a beleza do corpo é demasiadamente valorizada. 
Obviamente, que o asseio com o corpo e o cuidado com a beleza é, sem dúvida, muito importante.
Entretanto, de nada adianta ser bonita por fora e triste por dentro. 
Vemos, pelas ruas das cidades, mulheres que de tão lindas parecem uma boneca ambulante. São verdadeiras esculturas.
Porém, basta um minutinho de atenção para notarmos um certo ar de tristeza que as envolve. Isso, sem falar da vida amorosa, que em muitos casos é um desastre.
Nos dá até a impressão de que a maquiagem não corrige apenas umas manchinhas indesejáveis. Mas, que no fundo, tenta mesmo disfarçar as dores da alma.
Obviamente, que o problema não é ser bonita. A beleza é imprescindível para a nossa existência. Onde, então, a causa dessa angustia?
A resposta é bem simples: a ausência da alma.
É isso, minha gente, as pessoas vivem tão distanciadas da própria alma que por mais que elas se cuidem por fora continuam a se sentirem tristes e vazias por dentro. Falta-lhes o perfume inebriante da alma.
Muitas acham que se realizarão na vida através do sucesso amoroso. Amar e ser amada é bom. Mas o relacionamento por si só não preenche as verdadeiras necessidades da alma.
Se a alma permanece vazia, não tem beleza que promova a felicidade.
Portanto, é imperioso se dar mais valor e atenção as coisas da alma. E as necessidades da alma não se preenchem com batom.
Não se deve jamais abrir mão do asseio do corpo. Porém, não se pode esquecer do alimento da alma. Pois nenhuma mulher é tão somente um pedaço de carne. A mulher, antes de mais nada, é um espírito a expressar a beleza de Deus sobre a face da terra.
E quando a mulher se espiritualiza e prioriza as necessidades de sua alma, não só se torna mais bonita como ainda fica mais encantadora e quiça mais feliz!

Carlinhos de Aruanda      

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