Sempre fui uma pessoa alegre e que apesar de ter perdido um filho enquanto estava encarnada, continuei a espalhar alegria pelos palcos da vida. Afinal, eu era uma artista e meu trabalho era abrir sorrisos.
No entanto, quando chegou a minha vez de voltar para a Pátria espiritual, não pude conter às lágrimas. Mas não lágrimas de tristeza. Chorei, sim, só que de alegria. Pois reencontrar meu filho foi uma emoção que nem consigo transmitir em palavras.
Por isso, voltei hoje aqui pra dizer com muita alegria que a vida continua apos a morte e que todos hão de reencontrar seus entes queridos no tempo certo.
E sei, por experiência, o quanto é difícil suportar a dor da separação daqueles que tanto amamos. Mas hoje, de posse da verdade, posso afirmar com toda segurança que toda separação é temporária.
Por isso, não quero ver ninguém chorando. Meu negócio é fazer rir. Enxuguem às lágrimas, se ocupem com atividades positivas e procurem viver a vida presente com alegria e disposição. E se a tristeza insistir, lembem-se que em breve poderão dar um abraço bem apertado naquela pessoa tão amada. Afinal, o amor é eterno.
Mas enquanto esse dia não chega, vai levando sua vida numa boa e saiba que o seu bom humor é a melhor coisa que você pode oferecer para quem te espera do outro lado.
Sorria, mesmo que a dor te cutuque. Sorria, mesmo que a tristeza insista em ficar. Sorria, mesmo que a dificuldade te incomode. Sorria, mesmo que não tenha motivos pra sorrir. Sorria sempre, pois o sorriso é o telefone sem fio que nos conecta com aqueles que tanto amamos!
Carlinhos de Aruanda
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