domingo, 6 de maio de 2012

Exu não é empregado de ninguém.

Se vocês pensam que nós espíritos desencarnados comprometidos com o serviço do bem nos mobilizamos na aflição pra modo sair correndo para atender as suas necessidades, vocês estão completamente enganados.
Aqui nós não mimamos ninguém e não fazemos de jeito algum o que cabe a cada um fazer.
Nós somos impessoais e temos a plena consciência que a dor não se instala sem causa justa.
Afinal, cada um está onde se colocou. Se vocês são negligentes consigo mesmos nós lavamos as mãos e entregamos cada qual a sua própria sorte.
Não é que somos insensíveis, mas é que sabemos de antemão que tudo no universo é regido por sábias leis que organizam as relações dos seres na mais absoluta ordem e perfeição.
Portanto, não nos abalamos com os problemas de vocês e muito menos nos afligimos para livrá-los das encrencas que vocês arrumam.
E aí da gente se metermos o bedelho onde não fomos chamados. A lei se vira contra nós e sem demora levamos o nosso também.
Pois a vida, minha gente, é calcada na infalivel justiça divina onde cada um responde por si.
Não tem essa de coitadinho, pois quem deve paga.
Quando a pessoa é ajudável até damos uma forcinha. Mas se a danada está na ilusão do mimo não chegamos nem perto.
Sabe, minha gente, se tem uma coisa que a casa de Deus não tem é bagunça. Todo desordeiro, arruaceiro, inconsequente, sem vergonha terá que arcar com seus atos. 
E nem me chame nessa hora! 

Carlinhos de Aruanda

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