Somos feitos de várias camadas. Umas superficiais e outras mais profundas.
Temos, por exemplo, o consciente que é a nossa camada mais superfícial, ou seja, o nosso principal contato com o mundo externo.
Depois temos o inconsciente que é nossa camada deconhecida, a qual, faz ligação com o que os estudiosos da psicologia Junguiana chamam de "inconsciente coletivo"
Em seguida adentramos o espiritual que é a nossa camada mais profunda.
Logicamente, que não pretendo aqui definir o que mal conheço. Apenas tento, a grosso modo, passar pra vocês um pouco do que estudei sobre o assunto.
Obviamente, que sei que somos feitos de muito mais camadas. Mas o que quero salientar aqui é que nenhuma camada é superior ou inferior a outra. Todas são apenas aspectos de um mesmo ser.
Aliás, não existe propriamente uma divisão de camadas, como se cada uma delas ocupasse uma determinada região.
Na verdade, todas elas estão entrelaçadas entre si e se influenciam constantemente.
Quanto mais mergulho no meu ser mais profundo, mais rarefeito se torna o meu nível consciente. Porém, quanto mais permaneço na superficialidade, mais materialista eu me torno.
Isto não quer dizer, no entanto, que ser materialista é ser menos. Somente sofro, com isto, as consequências naturais do estado em que me coloco. Só isso.
Acredito, que por mais que uma pessoa seja materialista um dia ela há de despertar para o seu aspecto mais profundo. Ou pela inteligência ou mesmo pela dor, ela irá perceber as potencialidades latentes que dormitam no seu espírito.
Pois Deus está presente no profano e no profundo. E, como entidades vivas que somos, trafegaremos, ininterruptamente, por todas as camadas do Universo!
Carlinhos de Aruanda
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