domingo, 29 de março de 2015

Sou petulante com muito orgulho.

(pintura de Matisse)

Eu sou mesmo petulante.
Talvez vocês pensem: nossa que cara arrogante!
Só, meus amores, que petulância não é o mesmo que arrogância.
Ser petulante é viver de peito aberto, é dar valor ao que se sente e fazer o que se gosta. E isso não tem nada a ver com os outros.
Agora, ser arrogante é querer que as coisas sejam do seu jeito quando não podem ser, é exigir que as pessoas façam aquilo que você considera como sendo o politicamente correto. O arrogante não leva em consideração os fatos reais e muito menos a verdade de cada um.
Já a pessoa petulante não afronta de modo algum a verdade alheia, ela apenas vive a sua própria.
Na verdade, eu me considero petulante porque dou muita importância para o que eu sinto, eu me coloco sempre em primeiro lugar. Eu penso mesmo em mim, pois se eu não pensar quem é que vai pensar?
O prolema é que fomos educados para negar os nossos sentimentos e colocar os dos outros em primeiro lugar. E sempre que tentamos expressar o que sentimos a sociedade nos rotula de petulante ou mesmo de metido.
Mas o fato é: se eu não for petulante nesse mundo vou sofrer muito, vou ser um zero a esquerda. Por isso é que decidi aqui dentro de mim que vou ser petulante. Não para prejudicar ninguém ou para querer ser melhor que os outros. Isso é vaidade.
Sou petulante mesmo, meus amores, porque foi assim que percebi que posso ser verdadeiramente feliz do jeitinho que a vida me fez!

Carlinhos de Aruanda


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