Ao longo das minhas pesquisas sobre o comportamento humano fiz uma descoberta surpreendente. Fiquei surpreso, não tanto pela descoberta em si, mas pelo fato de ser algo óbvio.
Gente, está na cara que viver em função de alguém nunca dá certo. Sem contar o sofrimento tremendo que essa atitude acarreta.
Claro que podemos gostar, admirar uma pessoa que nos toca o coração. Mas daí, deixar de viver a própria vida para viver em função dela, certamente, que será um grande problema.
E isto, ocorre sempre na relação a dois, onde o limite da individualidade é colocado de canto para dar passagem a uma simbiose doentia que os pseudos românticos chamam de amor.
Que amor que nada, minha gente, o que esse povo chama de amor não passa de desequilibrio mental que, muitas das vezes, nos leva para o hospício, quando não, para o cemitério.
Pois, onde já se viu se largar inteira para viver em função de uma outra pessoa!
Isso nunca foi amor e jamais será!
Pode me contestar, falar que estou errado. Mas, o que me importa mesmo é ver os resultados práticos da coisa. O que é funcional e o que não é.
E, indiscutivelmente, viver em função do outro não é funcional. Causa sofrimento e muita dor.
Por isso, minha gente, peguem todos os seus sonhos de amor perfeito e joguem no lixo. Pois não servem pra nada.
Afinal, estamos aqui pra viver a nossa vida e não a dos outros.
Chega de carregar as pessoas no ombro. Chega de desprezar as nossas necessidades para viver as dos outros.
Podemos até nos envolver afetivamente, mais sem jamais se entregar cegamente. Isso machuca.
Cada um é apenas responsável por si mesmo. Pois nessa vida o nosso maior compromisso é viver em função da nossa própria alma!
Carlinhos de Aruanda
Twitter: @carlinhosluz_
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