Não costumo fazer referências aos planos das dimensões elevadas porque penso que temos que viver a vida onde, por hora, estamos situados no momento.
Isso não quer dizer que não acho importante devassar, de vez enquando, os horizontes infinitos do além.
O fato é que ultrapassando as fronteiras dos mundos densos encontraremos o que muitos chamam de: paraíso.
Porém, minha gente, todas essas dimensões extrafísicas espalhadas pelos confins do universo não passam de cidades espirituais organizadas por almas sublimes.
São regiões onde o clima é ameno e rarefeito. Lugares onde a paz e a harmonia são um convite a reflexão da perfeição da obra de Deus.
São metrópoles onde existe de tudo. Aliás, a vida na Terra é uma cópia dessas regiões paradisíacas.
Nessas cidades do além, o espírito expressa sua natureza em seus mínimos detalhes. Enquanto que nos mundos físicos a realidade do espírito é, quase sempre, relegada a segundo plano.
Entretanto, independente do plano em que se encontre o espírito eterno, jamais ele deixará de ser a essência divina em forma embrionária.
Pois, assim como a borboleta, que antes de voar pelo jardim da vida, se arrasta presa ao casulo grosseiro da largata, o espírito também há de voar pelos jardins celestiais, assim que transcender a casca dura da experiência corpórea.
Porque do mesmo modo que a largata se transforma na libélula, o homem, infalivelmente, há de se tornar no anjo de amanhã!
Carlinhos de Aruanda
Twitter: @carlinhosluz_
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