Geralmente, fazemos as coisas coagidos pelo medo e não porque estamos a fim de faze-las.
Na verdade, vivemos numa sociedade que incuti o medo como forma de proteção. Ou seja, fomos educados por uma cultura que tem como base o medo.
O medo está presente em quase tudo que fazemos:
-Casamos por medo de ficarmos sozinhos na velhice.
-Vamos a igreja por medo de irmos para o inferno depois da morte.
-Trabalhamos compulsivamente por medo de passarmos necessidade no futuro.
-Nos isolamos no mundo por medo da violência social.
-Nos socamos para dentro por medo do que os outros irão pensar a nosso respeito.
Como vêem quase tudo que fazemos tem como base o medo.
Mas o que é o medo senão a fé no negativo?!
Não percebemos que já nos fazemos mal por medo de nos ocorrer o mal no futuro. Com isso acabamos atraindo o que mais tememos.
"Não é seguro ter medo"
O medo prende, paralisa, sufoca e escraviza.
Enquanto não nos libertarmos do medo não seremos felizes e, muito menos, nos realizaremos na vida.
O pior é que o medo vem disfarçado de boa intenção. As pessoas nos aterrorizam hoje para que não viemos a sofrer no amanhã. Alegam que é para o nosso bem.
Mas isso não é verdade; o medo não é uma coisa boa, ao contrário, ele é um perigo, pois transforma nossa vida num inferno.
Evidente, que não estou aqui me referindo a precaução que é bem diferente do que sentir medo.
A precaução é baseada numa vivência real onde há um perigo eminente.
Atravessar uma avenida movimentada sem olhar para os lados é imprudência. Tomar cuidado para atravessá-la com segurança é precaução.
Não sair de casa por medo de ser atropelado é medo.
O medo é sempre fruto da imaginação. Enquanto que a precaução é a constatação de um fato real.
Portanto analise melhor no que você baseia suas atitudes: se no medo ou se na precaução!
Carlinhos de Aruanda
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