terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A carta psicografada.

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Certa feita eu fui assisti a um ensaio de uma amiga minha que cantava numa banda de rock. Como sempre gostei de música fui numa boa. 
Chegando ao local do ensaio, no bairro da Penha aqui na capital paulista, comecei a me sentir meio estranho. Não disse nada a minha amiga pra não quebrar o clima de euforia em que ela se encontrava.
Só que aquela sensação estranha não me deixava em paz. Minha amiga como sempre estava linda e radiante. Nem se dava conta do que estava acontecendo comigo.
Fui até a cozinha para beber um pouco d"agua. De repente, ouvi uma voz feminina me chamar. Me virei e não vi ninguém. 
-Olá, por favor me ajude!
Como não tinha ninguém ali comigo, logo entendi que se tratava de um espírito. Fiquei calmo e dei atenção aquela voz de mulher.
-Moço, pede pra minha mãe parar de me chamar. Fala pra ela que a inconformação e ochoro compulsivo dela só me fazem mal. Eu já estou bem e a bala apenas matou o meu corpo e não a minha alma. Continuo viva e preciso seguir meu caminho, só que a atitude de inconformação dela me impede de seguir viagem. Obrigada.
Na hora senti um arrepio no corpo por causa da presença dela. Senti que era uma mulher bem jovem me pedindo auxilio. 
A banda tocando rock e eu ali na dúvida se contava ou não o que tinha acontecido comigo. Porém, decidi contar. Chamei minha amiga de lado e contei tudo pra ela. Como ela já sabia que eu era chegado a essas coisas de espírito nem se surpreendeu, apenas pegou a minha mão e me leou até uma senhora que estava na sala.
Meio sem jeito, contei o corrido pra aquela senhora. Ela nada disse, levantou-se e foi até uma estante de onde pegou uma carta e me mostrou.
Pasmem, era uma carta psicografada de uma filha dela que tinha morrido assassinada aos dezoito anos!

Carlinhos de Aruanda

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