sábado, 4 de fevereiro de 2017

Quem não entra na disciplina do melhor se candidata ao sofrimento.

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Olha, meus filhos, quando o recém desencarnado chega aqui nas dependências do além a maior surpresa que ele tem é o contato direto com a realidade nua e crua de suas criações mentais.
Obviamente, que ele será acolhido e recebido com amor e respeito. Mas sem afetação.
A princípio, como é contumaz, ele será consolado e receberá, evidentemente, um suporte emocional. No entanto, assim que apresentar melhoras será, certamente, orientado a trabalhar e estudar. Pois no além, ninguém fica sentado em nuvens plácidas ouvindo melodias angelicais entoadas pelos acordes da arpa. No mundo dos espíritos, não tem esse negócio de descanso eterno.
Pois bem; passado o período de adaptação, que varia conforme o nível de entendimento espiritual de cada um, o recém desencarnado terá que optar entre aderir a disciplina do melhor ou seguir suas ilusões.
Ninguém é obrigado a permanecer nas regiões mais elevadas onde a vida é pautada na base da disciplina, do estudo e do trabalho. No além, o respeito pelo livre arbítrio é levado à risca.
Ademais, não existe privilégio e muito menos preferências pessoais. Cada qual recebe na medida exata do que merece.
Portanto, não espere milagres e nem mudanças radicais após seu desencarne. Pois a morte não transforma ninguém em santo a toque de magia e tão tão pouco extirpa de imediato os nossos vícios, principalmente, os emocionais.
Seja no além ou mesmo na matéria a regra é uma só: quem não entra na disciplina do melhor se candidata ao sofrimento!

Carlinhos de Aruanda

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