sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Ajuda sem inteligência não serve pra nada.


No exercício da ajuda ao próximo é indispensável o apelo ao bom senso que sempre nos dá a medida exata dos nossos reais limites.
Pois, muitas das vezes, em nome da ajuda, comprometemos o nosso equilíbrio o que acaba, de certo modo, acarretando sérios problemas de ordem pessoal.
Não que ajudar os outros seja algo ruim, No entanto, se não fizermos isso com inteligência produziremos muito mais mal do que propriamente o bem que desejávamos praticar.
O primeiro passo a se compreender no que tange a ajuda ao próximo é entender que ajudar não é fazer pelo outro. Pois, geralmente, movidos por ilusões queremos a todo custo resolver os problemas alheios. Quase sempre: ou agimos envolvidos por uma falsa aura de santidade ou pela vaidade de querer parecer maravilhoso aos olhos do mundo. Tanto num caso como noutro a dor é inevitável.
Não podemos nos esquecer jamais que, independente da situação que o outro esteja passando, foi ele mesmo quem se colocou ali. Afinal, cada um é responsável pelas escolhas que fez e faz na vida.
E se você, em nome da piedade toma a frente na vida da pessoa no afã de salva-la; além de pegar toda carga pesada dela ainda há de roubar-lhe a oportunidade de aprender com os próprios erros.
É preciso, pois, no ato de ajudar ao semelhante agir com bom senso e inteligência. Pois boa intenção sem sabedoria é o mesmo que querer apagar o fogo com palha seca.
Além domais, o impulso exagerado em querer ajudar o próximo denota um certo desajuste emocional e, também, revela graves recalques internos. 
Quem muito quer ajudar, provavelmente, é quem mais precisa de ajuda!    

Carlinhos de Aruanda
Email: carlinhosdearuanda@hotmail.com
Skype: pensandoarespeito@hotmail.com

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