quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O rótulo limita e machuca.



E preciso tomar cuidado com os rótulos, pois eles deturpam a realidade dos fatos.
Comumente, deixamos nos levar pela visão imediatista das coisas e não questionamos a sua legitimidade. Além domais, temos o péssimo hábito de generalizar o que, de certo modo, nos afasta cada vez mais do mundo real.
Todo rótulo, geralmente, é criado a partir de crenças periféricas. Não há uma investigação criteriosa para se constatar se existe um fundamento em sua base.
Envolvidos pela nuvem densa do preconceito sentenciamos pessoas e situações colocando-lhes rótulos indesejáveis, quando não, perigosos.
Se analisarmos a estrutura do rótulo perceberemos que ele tem como base de sustentação o estereotipo. Ou seja, ele parte do pressuposto de que todo comportamento corresponde a uma determinada classificação de conduta: toda pessoa trise é depressiva, todo homossexual é afeminado, todo rico é frio e solitário, todo indiano é evoluído, enfim, o rótulo sempre enxerga pessoas e situações pela ótica da generalização e do extremismo.
Entretanto, as pessoas não são assim; na verdade a realidade humana é muito flexível e relativa. Podemos até apresentar algum aspecto de um determinado comportamento, mas não somos ele por inteiro. Afinal, não somos seres absolutos e definidos.
Já, o rótulo, é sempre rígido e desumano. Ele não leva em consideração a verdade de cada um. O rótulo machuca.
Por essa razão, é imprescindível o cuidado ao se formular rótulos. Pois devemos ter sempre em mente que a realidade humana é algo vivo e dinâmico.
Não existe pessoa maravilhosa que esteja acima do bem e do mal; como também não tem ninguém imperfeito nesse mundo. Cada um está e vive no nível evolutivo de sua existência.
Portanto, qualquer rótulo será sempre insuficiente para classificar a realidade do espírito imortal que trafega pelas alamedas do infinito!
 
Skype: carlinhosdearuanda1
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