A pessoa esquizofrênica é aquela que não quer mais manter contato com a realidade. Por razões íntimas, ela, inconscientemente, escolhe viver confinada a seu mundinho; onde ninguém mais possa lhe machucar.
Na verdade, a esquizofrenia nada mais é do que uma rota de figa. Ou seja, por sentir-se acuada e desprotegida, a pessoa encontra na esquizofrenia, a saída para livrar-se de sua tortura mental.
De certo modo, a esquizofrenia é um recanto seguro onde o enfermo encontra um pouco de descanso emocional.
O fato é que todo esquizofrênico tem um histórico emocional complicado. Pois ninguém fica esquizofrênico da noite pro dia.
O termo esquizofrenia é uma forma elegante de se referir a loucura. Pois que a loucura é a incapacidade de se lidar com o mundo real.
Há casos em que a pessoa já nasce esquizofrênica. Noutros, porém, a pessoa tem uma forte tendência em desenvolver o quadro esquizofrênico.
Pessoas nessas condições, vivem mergulhadas num mar de ilusões. São mimadas e orgulhosas ao extremo. Por isso, tornam-se propensas a desarranjos psico-emocionais de toda sorte. Se não tratadas, terminam loucas: esquizofrênicas.
Os primeiros sintomas da esquizofrenia são: surtos esporádicos, perda momentânea da memória, gestos involuntários, rompantes emocionais, melindres contínuos, pensamentos desconexos, irritabilidade excessiva, enfim, são traços de um comportamento que denotam um evidente desequilíbrio.
Obviamente, que não é pelo fato de uma pessoa apresentar alguns desses sintomas que isto signifique que ela esteja sofrendo de esquizofrenia. Não sejamos radicais.
O que caracteriza o quadro esquizofrênico ou a tendência em desenvolvê-lo é o conjunto e a constância dos sintomas citados acima.
Além domais, antes de qualquer afirmação leviana. é necessário o diagnóstico clínico de um médico competente e especializado.
Avento o assunto a nível de estudo; buscando sempre pesquisar a causa da esquizofrenia que, certamente, se encontra na intimidade da mente.
Aliás, tudo começa na mente para depois materializar-se no mundo concreto das formas. E com a esquizofrenia não é diferente!
Carlinhos de Aruanda
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