segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Síndrome do pâncico, um fantasma silencioso.


O que é a síndrome do pânico?
-A síndrome do pânico é, na verdade, uma prisão mental onde a pessoa encarcera os seus sentimentos.
É claro que essa síndrome não acontece da noite pro dia. Ela é criada ao longo dos anos.
E como se cria uma síndrome do pânico?
-Pessoas que se prendem muito, que socam seu temperamento para ser o que não são, que negam sua verdade por medo do comentário alheio são, de certa forma, propensas a desenvolver a síndrome do pânico.
Na verdade, a síndrome do pânico, não passa de um medo fantasioso, que pra quem a sofre, é muito real. Ou seja, a pessoa que sofre da síndrome do pânico é refém de uma mente catastrófica. Ela vê perigo em tudo. O simples sair de casa para ir ao mercado, para quem sofre dessa enfermidade, é muito assustador.
Esse medo exagerado é o reflexo da prisão mental em que a pessoa vive constantemente. 
Como tratar a síndrome do pânico?
-Confesso que é trabalhoso, mas não é impossível. Vai depender muito da boa vontade do paciente e também do auxílio de um profissional especializado no assunto. (um tratamento espiritual também é bem vindo, desde que vá de encontro a preferência religiosa do paciente em questão).
É preciso, também, se ter muita paciência com a pessoa que sofre da síndrome do pânico. Pois não se pode esquecer jamais, que essa síndrome é resultado de anos de negação de si mesmo. Portanto, não vai ser da noite pro dia que a pessoa vai encontrar a cura. Aliás, em muitos casos, o que se consegue com o tratamento é o controle dos sintomas e a amenização dos efietos daninhos dessa enefermidade.
É como o alcoólatra, que após longo tratamento, precisa evitar sempre o primeiro gole.
Agora, se tem algo que recomendo para quem sofre dessa síndrome do pânico é, sem dúvida, buscar vivenciar situações onde a alegria esteja presente. Toda atividade artística, por exemplo, é de grande auxílio na recuperação de quem sofre dessa síndrome.
Pois se a causa da síndrome do pânico é a prisão dos sentimentos, qualquer atividade que porventura liberte o paciente dessa prisão mental é remédio eficaz na cura contra essa doença silenciosa! 

Carlinhos Lima

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