quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A justiça de Deus é pior do que a justiça dos homens.





Que Deus é amor não há menor dúvida; contudo, não podemos nos esquecer que Ele também é justiça.
Mas o que vem a ser a justiça de Deus segundo os parâmetros espirituais?
Digo isso porque se confundem muito a justiça de Deus com a justiça dos homens.
Geralmente, a justiça dos homens é carregada de seus conteúdos emocionais recalcados. O que muitas vezes eles chamam de justiça não passa de reflexos de suas vinganças pessoais. Comumente, feita no olho por olho e dente por dente.
Já, em se tratando da justiça de Deus a coisa é bem diferente. Não pensem que ela é como o faz-paga dos homens; é pior, pois é implacável e obriga a cada um a pagar ceitil por ceitil até que esteja limpo perante as leis eternas.
No olho por olho e dente por dente da justiça dos homens, mesmo que seja cumprida na base da violência, existe um atenuante:  por mais que o homem odeie ele está sujeito a perdoar. Pois que a motivação do seu ódio é sempre um amor frustrado.
No caso da justiça de Deus, ela não tem como pano de fundo paixões mal resolvidas. Mas, sim, um plano inteligente e infalível de transformar o pecador de hoje no anjo de amanhã. E para se chegar a este fim, a justiça de Deus se aplica incorruptivelmente até que as manchas sejam retiradas do tecido delicado do perispírito (corpo espiritual). 
Decerto que a justiça de Deus não se promove na base do faz-paga ou olho por olho dos homens. Pois que Deus não se zanga com as estultices de seus filhos queridos.
Contudo, mesmo que se leve séculos e que ainda não se dispense a dor como eficaz aliada, a justiça de Deus há de se cumprir a risca. Pois que seu maior objetivo não é punir as travessuras humanas. Mas conduzir a humanidade com segurança pela estrada do progresso!

Carlinhos de Aruanda
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