Não se deve carregar o fardo alheio.

Evite entrar no desespero alheio como se você fosse o grande herói capaz de resolver todos os problemas do mundo.

Lembre-se que você é apenas responsável por você mesmo e que os problemas dos outros são dos outros.

Isso não quer dizer que você seja frio e indiferente com a dor alheia; mas, sim, que você já entendeu que é preciso estabelecer limites para assegurar o seu próprio equilíbrio.

Afinal, quem assume as necessidades dos outros e ainda despreza os próprios acaba caindo em desequilíbrio.

A ajuda ao próximo é, antes de mais nada, sinônimo de inteligência a serviço do melhor e concorre sempre para o bem de todos.

Além do mais, o desespero revela o quanto a pessoa é inconsequente consigo mesma e, enquanto tiver alguém que assuma os problemas por ela, decididamente, ela não compreenderá que na vida cada qual tem que carregar o seu próprio fardo. 

Carlinhos de Aruanda
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