sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Só com amor, inteligência e comprometimento é que podemos fazer um mundo melhor.


Não se resolve o problema da índole na base do olho por olho e dente por dente. Visto que enquanto não depurarmos o elemento corrosivo ele há de voltar a contaminar a matéria onde porventura seja introduzido.
As sociedades atuais se vêem com o problema da proliferação da criminalidade sem encontrar, o que é de se esperar, soluções imediatas e eficazes que possam conter o seu avanço.
Elaboram-se leis que se mostram inócuas na redução do crime e, por vezes, implantam regimes burocráticos que apenas incentivam ainda mais as práticas ilegais que servem como base de apoio para os criminosos em questão. 
Como, então, criar meios que acabem de vez com o mal e que ainda possam inibir a proliferação da criminalidade em nossas sociedades?
A política de cortar o mal pela raiz se mostrou insuficiente e obsoleta. O passar a mão na cabeça defendido pelos representantes dos direitos humanos não surtiu o efeito desejado.
Perante este desafio de implantar a paz no mundo e de ainda frenar o avanço da criminalidade um fato é incontestável: este é um problema de todos nós.
Não adianta jogar a batata quente nas mãos do governo e fazer vista grossa a educação dos nossos filhos. De nada resolve exigir penas mais duras para os criminosos enquanto a imprensa faz apologia ao crime.
Decerto, que implantar regimes mais severos para inibir a ação de criminosos é necessário. Porém, mediante a situação que no momento enfrentamos é imprescindível criar meios sócios educativos que ofereçam recursos de desenvolvimento e de reestruturação para que os jovens possam se lançar com segurança no campo de batalha social.
Além disso, é necessário também conscientizar as pessoas para que votem em políticos que se mostrem verdadeiramente interessados e comprometidos com os problemas sociais.
Pois que a omissão de muitos representantes do povo é arma letal nas mãos dos criminosos.
Aliás, nossas escolas urgem de reformas radicais em suas estruturas. Pois a sala de aula, hoje em dia, se transformou em baile funk onde crianças se digladiam por motivos fúteis.
Portanto, repito: é inócua a tentativa de querer varrer do mundo a criminalidade na base do olho por olho e dente por dente.
Mata-se um bandido hoje e amanhã aparece três.
Obviamente, que sei que essa reforma não é coisa simples de se realizar. Mas nem por isso devemos esmorecer perante os desafios que nos convidam a participação efetiva.
Acredito, sim, que munidos de boa vontade e inteligência podemos fazer algo de positivo por nossa sociedade. Pois essa conversa boba de que política não se discuti e de que instrução é coisa para os mais ricos não passa de uma grande tolice de quem ainda não percebeu que a ignorância anda de mãos dadas com a criminalidade.
Basta de omissão!
Levantemos a bandeira da revolução política e através da inteligência e do comprometimento  façamos as reformas sociais necessárias.
Todos estão convidados a participar desse movimento em prol de um mundo melhor.
Pois um povo instruído é terra onde o mal não faz\ morada!

Carlinhos de Aruanda

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