quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Brasil, mostra sua Cara.


Foto: “Eu causo nas pessoas um tipo de enjoo com meu jeito, com minha carência, com minha ânsia por atenção. Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito.”

-- CAZUZA
"Cazuza o símbolo de uma geração"

Decerto, o mundo hoje se tornou uma grande aldeia global. As relações internacionais se tornaram mais estreitas e as nações ficaram mais próximas.
Afora os benefícios que essa situação nos possibilita; o fato é que devemos tomar alguns cuidados para não nos tornarmos submissos as consideradas pátrias do primeiro mundo. 
Afinal, existem alguns países que se acham o dono do mundo e quando não estão querendo tirar proveito de nações desfavorecidas as depreciam como se fossem inferiores.
Por detrás de uma cortina de ferro, governantes astutos, elaboram na surdina planos sórdidos de exploração. Intentam controlar e monopolizar as riquezas de países considerados de terceiro mundo.
Enquanto gastamos nosso dinheiro comprando mercadorias e favorecendo a implantação de multinacionais que dominam a economia de nossa pátria, estes dominadores de outros continentes riem e debocham da nossa ignorância. 
Me pergunto até quando permaneceremos de braços cruzados vendo essas arrogantes nações explorarem nossas riquezas, roubarem nossos trabalhos, obstruírem o progresso de nossas empresas, sufocarem os nossos artistas, aliciarem nossos jovens e ainda controlarem até os programas que assistimos em nossas televisões?!
Até concordo que podemos trocar nossas riquezas e experiências com esses estrangeiros; mas, daí se subjugar aos interesses deles e agir como se fossemos mera marionete nas mãos hábeis desses manipuladoras é uma afronta a nossa inteligência.
Não aceito e tão pouco me submeto a essa situação deplorável. Primeiro porque não acredito que somos um país de terceiro mundo e segundo porque somos uma grande potência apenas necessitada de ser explorada.
O problema é que os nossos próprios políticos fazem vista grossa as legítimas e urgentes necessidades do nosso povo. Ao invés de se preocuparem e investirem na educação e instrução dos jovens e crianças estão mais preocupados com a construção de belos e imponentes estádios de futebol. 
Não que eu tenha nada contra investir no esporte; apenas considero a educação gênero de primeira necessidade.
Enquanto empresas internacionais invadem nosso espaço territorial, pais de família dormitam em filas na esperança de arrumar um emprego.
Claro que sou a favor do progresso. Mas que tal progredir com nossos próprios profissionais.            
Enquanto a escola for tratada como uma instituição falida, enquanto não se investir em nossos próprios profissionais, enfim, enquanto não explorarmos nossas próprias riquezas ficaremos, assim, nas mãos de governantes de outros mares. O que para mim é uma grande vergonha.
Por essa razão, vou botar meu bloco na rua e vou soltar a minha voz. Não sou a favor de jeito nenhum de vandalismo e acho que isso não leve a nada. Mas lutar pelo direito de uma vida melhor e de uma política justa não abro mão.
Prefiro apanhar na rua da policia do que ver gringo rindo atoa e roubando o que é nosso. Já que esses políticos não estão nem aí pela nação, sejamos nós a voz do povo. 
Aquilo que o congresso não faz, a manifestação de um povo realiza!

Carlinhos de Aruanda
Email: carlinhosdearuanda@hotmail.com.br

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