Não há nada mais sublime do que o gosto pessoal de cada um. Pois o gosto é o que difere a individualidade do ser e o que lhe dá a segurança de ser si mesmo.
Através do gosto podemos sentir e experimentar as coisas da vida. O gosto pode ser manifestado de muitas maneiras, tanto pelos sentidos físicos como também pela sensibilidade delicada do nosso corpo espiritual.
O gosto é sempre único e singular, ou seja, ninguém pode sentir pela gente. E uma das características principais do gosto é que ele se refina conforme evoluímos. O gosto apurado de uma pessoa nobre, muitas das vezes, difere de um ser mais primitivo.
Se tem algo que devemos respeitar no outro é, sem dúvida, seu gosto pelas coisas. Pois o gostar é algo tão íntimo que merece ser tratado como um tesouro especial.
Todo gosto fala muito da gente; pois já nascemos com ele. Um gosto é o que verdadeiramente podemos chamar de meu.
O que mais acho interessante no gosto é que ele se multiplica conforme amadurecemos. Me parece que o gosto é infinito. Quanto mais vivemos mais gostos brotam em nós.
Portanto, respeite seus gostos e também os dos seus semelhantes. Como eu já disse: nunca existirá um gosto igual a outro. Cada qual tem os seus segundo sua individualidade.
Gosto não se compara, apenas se curti.
Gosto é simplesmente gosto e nada mais. Não tem porque explicá-los.
Se permita gostar; pois o gostar é o verdadeiro sentido da vida!
Carlinhos de Aruanda
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