sexta-feira, 28 de junho de 2013

Nem tudo é flores na mediunidade.


Tem horas que não é bom ser médium não, minha gente, ainda mais quando a coisa está ruim.
Muitos médiuns principiantes se deslumbram com os múltiplos fenômenos da mediunidade.
De fato a possibilidade de entrever na antena da intuição a realidade de outros mundos, fazer o intercâmbio com espíritos mais desenvolvidos e ainda ter a certeza da continuidade da vida é, sem dúvida, fascinante.
Entretanto, nem sempre a mediunidade se limita a esfera do desconhecido. Comumente, ela se manifesta com mais intensidade nos labores domésticos.
Como, geralmente, os núcleos familiares são compostos de almas comprometidas com a Lei Maior, não é possível passar por eles sem lhes sofrer as influências negativas que os cerceiam.
É nessa hora em que o médium sente na pele a pressão energética em sua delicada rede nervosa. E se ele não tiver como base a disciplina das emoções irá se desequilibrar no ambiente hostil onde reina a desarmonia e os conflitos de toda sorte.
Dizer-se médium só na hora da reunião espírita, além de fácil é cômodo.
Pois que a verdadeira mediunidade é aquela que é vivida e praticada na arena doméstica onde o médium é convidado a dar seu testemunho perante o tribunal da verdade!

Carlinhos de Aruanda


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