domingo, 27 de abril de 2014

A morte dos Mitos.


Mesmo tendo carinho e respeito por pessoas que se destacaram no mundo através de seus trabalhos voltados à espiritualidade, não posso me furtar a dizer que as vejo como pessoas comuns.
Isto não quer dizer que não reconheça suas legítimas qualidades. No entanto, não as idolatro como se fossem deuses inquestionáveis e inacessíveis.
Embora, aprecie o trabalho que elas realizaram em prol do progresso da humanidade, sei que no fundo, foram vítimas do misticismo, ou seja, criaram-se mitos entorno de suas figuras públicas.
Não citarei nomes; porém muitas dessas pessoas endeusadas pela história estavam longe de ser à figura retratada por seus seguidores.
Acredito, que se estas pessoas endeusadas pudessem falar por si mesmas, certamente, desmistificariam muito do que foi dito ou inventado sobre elas.
Por trás de figuras montadas pela mídia existe a pessoa real de carne e osso; que apesar da contribuição que legaram a sociedade não eram e nunca foram deuses inquestionáveis.
Não me espantaria em nada se porventura lançassem na fogueira da nova inquisição possíveis pesquisadores que trouxessem a baila revelações de condutas não tão perfeitas de grandes vultos da humanidade.
O fato é que entre o mito fabricado e a pessoa real há uma enorme distância.
Evidentemente, que a morte do mito não comprometeria os reais benefícios que estas pessoas legaram a todos nós.
Ao contrário, pois iria nos aproximar cada vez mais da história real que eles construíram com suor e muito trabalho. Além do mais, suas atitudes humanas nos incentivariam há ir em busca do Eldorado real e acessível a qualquer pessoas de carne e osso!

Carlinhos Lima

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