quarta-feira, 16 de abril de 2014

Só mudamos quando identificamos e substituímos nossas vantagens pessoais.



É bem verdade que você não aguenta mais passar pelo o que está passando. E de fato você tem toda razão. Se eu estivesse no seu lugar provavelmente agiria do mesmo modo ou quem sabe, talvez, até pior.
Mas porque será que por mais que você se esforce para mudar essa situação não consegue?
Você dá um passo para frente e cinco para trás. Parece um caranguejo.
Certamente, que tem alguma coisa que não está batendo. Afinal, você é uma pessoa boa e não merecia passar por isso. Não é verdade?
Pois bem, se você não consegue sair de uma situação, seja ela qual for, é porque tem um lado seu que quer permanecer nela. De algum modo, este seu lado, consegue enxergar vantagens pessoais que lhes são fundamentais. Caso não o fosse você já teria decolado há muito tempo.
E, olha, você só vai conseguir sair dessa situação quando o desejo de mudar for maior do que essas vantagens pessoais.
Portanto, não adianta se debater em sofrimento ou arrancar os cabelos. É preciso, primeiramente, que você veja claramente as vantagens que te prendem à esta situação. Pois enquanto elas não forem removidas nenhuma mudança será possível.
Aliás, quanto mais você briga com elas mais elas se fortalecem.
Ninguém muda na base da porrada.
E volto a repetir: enquanto a necessidade de mudar não for maior do que as vantagens pessoais nenhuma mudança significativa será possível. Grave isso.
O que vale dizer que ao invés de perder tempo com lamentações inúteis, busque ver vantagens nas mudanças que precisam ser feitas e as desvantagens nas vantagens que te seguram à situação.
Obviamente, que as vantagens pessoais são sempre relativas a verdade de cada um. O que para uma pessoa é supérfluo para outro pode ser uma necessidade e vice versa.
E entre tantas vantagens pessoais a necessidade de segurança é a mais forte de todas.
Segurança implica em aconchego e isenção de novas responsabilidades. Em suma: mudar significa sair da zona de conforto. E quem quer?

Carlinhos Lima    

Nenhum comentário:

Postar um comentário