quinta-feira, 27 de março de 2014

O amor tem que ser gostoso e não intenso.



Dor é dor e não importa se é dor de amor: dói.
Porque o que é bom tem que fazer bem. Não é verdade?
Falo, assim, porque tem muita gente no mundo que exalta a dor do amor como se fosse algo maravilhoso. Muitos fazem até apologia do: amar é sofrer.
Mas, na prática, o que esse povo chama de amor é, na verdade, a desgraça afetiva de muita gente. A maioria ainda acredita que se não sofrer não está amando. 
Por essa razão, é que muitos vivem a caça de um grande amor na vida. 
São pessoas tristes e insatisfeitas que de um modo ou de outro sempre acabam sozinhas. 
Elas não se contentam com um simples amor; tem que ser um amor intenso recheado de sofrimento. O que elas chamam de intenso não passa de desequilíbrio emocional.
Porque tudo que é intenso demais provoca sofrimento, machuca por dentro e deturpa a realidade.
A começar pela ansiedade que é uma dor terrível que nos destrói por dentro. Sem falar da angústia que consome os nossos melhores dias.
Definitivamente, o amor não precisa ser intenso para ser verdadeiro e bom. O amor precisa apenas acontecer em nossos corações para que possamos vivenciá-lo enquanto ele acontece. 
Pois do mesmo jeito que ele chega ele vai embora.
O amor tem que ser gostoso e não intenso!

Carlinhos de Lima

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