quarta-feira, 26 de março de 2014

Retidão: o escudo da Alma.


Não se pode negar que vivemos numa grande batalha espiritual onde o bem luta contra o mal.
Não que exista um reino do bem e outro do mal. Nada disso.
Bem e mal são, em verdade, uma única força que é direcionada conforme a direção que damos a ela.
Ou seja, através do nosso poder de livre arbítrio acionamos em nós a força do bem ou a força do mal.
Não existe e nunca existiu a vontade de Deus como acredita a maioria dos religiosos. No fundo, o poder de Deus age através da nossa própria vontade.
Se investimos no negativo a força divina que atua em nós será direcionada para o negativo; o mesmo também ocorre com a força positiva.
Somos nós o ponto de apoio das forças espirituais que nos circundam.
Portanto, em pleno campo de batalha espiritual, todo aquele que se apodera da virtude da retidão é naturalmente defendido dos ataques das energias sombrias que assolam o mundo em que vivemos.
Retidão nada mais é do que a contenção dos nossos impulsos catastróficos que nos lançam sem piedade na fogueira do drama humano.
Pois numa sociedade onde a maioria despreza a força da disciplina, ter retidão é construir para si uma muralha intransponível onde o mal não consegue entrar.
Viver com retidão não é se isolar num mosteiro e viver distante da ignorância da multidão. Viver com retidão é estar no mundo sem se deixar contaminar pelo mal que nele existe.
Viver com retidão é estabelecer a paz interior mesmo estando na guerra. Pois que a retidão é o escudo do sábio que vive entre os tolos!  

Carlinhos Lima

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